Visitando os estúdios de Harry Potter em Londres

Coincidentemente vi o primeiro filme de Harry Potter quando tinha a mesma idade que ele quando entra para a escola de magia (meus 11/12 anos). E depois de ver o filme passei a adolescência vendo cada filme e lendo cada livro novo que saía a cada ano. Idem o David! Obviamente que em uma das nossas idas à Londres a gente TINHA que visitar os estúdios!

E tudo ainda está lá! A plataforma, as roupas, o Beco Diagonal, o Salão Comunal, os dormitórios, quase todos os objetos usados nos filmes e muito mais!

Passando a bilheteria, alguém dá algumas explicações mais gerais e já leva o grupo para a entrada do Salão Comunal. E se houver algum aniversariante no dia, essa pessoa as portas do Salão. Por coincidência, era aniversário do David, que abriu as portas de Hogwarts pro grupo! E dali pra frente cada um fica livre para explorar Hogwarts como bem entender!

E tem muita coisa pra ver! Saindo salão comunal você já encontra os grandes portões de Hogwarts, que dão em várias áreas do “castelo”. Você vai passar pelos dormitórios, pela Sala do Dumbledore (onde ainda está a Penseira), pelas salas de aula como a Sala de Poções e muito mais!

Ao longo do percurso há ainda algumas coisas extras, como o “quarto” do Harry debaixo da escada (que está bem no início, antes da entrada no Salão Comunal) e o “Conselho de Voldemort” (que fica mais pro final). Em todo o caminho há muitos objetos do filme, como vassouras e bolas dos jogos, figurinos de todos os anos, etc etc.

Passada a parte do complexo dedicada ao interior do castelo, você chega na Plataforma 9 3/4 em que verdadeiramente as cenas foram filmadas. Embora em King’s Cross haja uma loja com a plataforma ao lado (e que eu já falei dela no roteiro em Londres), nenhuma cena foi gravada ali. Pode-se entrar nesse mesmo trem que foi o usado nas filmagens e visitar os vagões.

Depois disso há uma cafeteria, em que obviamente dentre as opções está a Cerveja Amanteigada! E mesmo a criançada pode tomar porque parece um refrigerante de baunilha!

Feita uma pausa, há uma área externa, onde fica a Ponte de Hogwarts, a casa dos tios do Harry Potter, o ônibus roxo para bruxos e mais alguma coisinhas.

E quando a gente pensa que acabou, ainda tem o Beco Diagonal, inclusive com a loja de varinhas! Ao final você encontra a “maquete” do Castelo de Hogwarts, que originou as filmagens externas do castelo!

Harry Potter Studios na prática

A compra dos ingressos pode (e deve) ser feita com antecedência no site oficial e custa £47. Os ingressos são com horário marcado e realmente é necessário chegar na hora.

Para chegar lá optamos pela forma mais fácil: com o shuttle dos próprios estúdios. Na época em que fui dava pra reservar o ingresso já com o shuttle incluso. Hoje em dia, não se compra no próprio site, mas o site ainda indica a empresa parceira Golden Tours e ainda dá pra comprar o ingresso + shuttle com eles, que saem por £89 (sim, é bem caro!!). De vez em quando rolam umas promoções: agora, por exemplo, está por £75 comprando diretamente no site da Golden Tours.

Apesar de caro é a forma mais conveniente. Os ônibus saem de alguns pontes de Londres, são temáticos e confortáveis e vc vai na viagem assistindo “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, o que é ótimo logo antes de ver o estúdio! Como estávamos hospedados a 1 ou 2 quarteirões da Victoria Station, pegamos o shuttle ali mesmo e foi super tranquilo tanto pra ir quanto pra voltar!

A opção um pouco mais econômica é pegar o metrô até a estação London Euston, o que já vai custar quase £5 cada trajeto. De lá basta pegar o trem para Watford Junction. O trajeto de trem dura 20 minutos e custa cerca de £11 cada perna. De lá pegue o shuttle que sai da entrada de Watford para os estúdios e custa £3 ida e volta, demorando 15 minutos. Ou seja, vc vai gastar cerca de £35 para ir por conta. Lembrando que tem que se programar bem pra chegar no horário agendado.

Indo com o shuttle da Golden Tours, você tem que marcar apenas o horário da ida, mas a volta pode ser em qualquer ônibus. Basta pegar o primeiro que estiver voltando para Londres.

Roteiro de 2 dias (ou mais) em Londres

Londres é uma cidade que não precisa de maiores apresentações. Afinal, quem nunca ouviu falar na “Terra da Rainha”!? E o que dizer de Londres que ainda não foi dito!? Quem nunca ouviu falar na Rainha Elizabeth II em seu Palácio de Buckingham, ou Westminster Abbey!?

Enquanto alguns vão atrás da parte histórica da capital da Inglaterra, visitando a Torre de Londres e os muitos museus (gratuitos!), outros vão por ser uma cidade cosmopolita, moderna e cheia de vida, onde artistas “nativos” como Paul McCartney, Rolling Stones, Coldplay, Elton John, Adele e muitos outros fazem shows em sua terra natal de tempos em tempos.

Seja qual for o motivo da visita, é inegável é que Londres é uma das maiores e mais importantes cidades do mundo, capital cultural por séculos e que segue atraindo milhões de viajantes todos os anos. Sendo assim, a capital da Inglaterra é parada quase que obrigatória em uma viagem pela Europa!

Eu já fui algumas vezes para Londres, e muito embora eu não seja uma londrina expert no assunto, já passei pelos principais pontos turísticos algumas vezes. Inclusive, esse roteiro aqui já foi testado na prática em uma viagem há alguns anos e cobre bem o basicão turístico! Mas é claro que como em toda grande metrópole, ainda mais com centenas de anos de história, sempre tem algo a mais pra fazer ou pra se descobrir.

A maioria das pessoas passa poucos dias em Londres, em razão do custo. E por isso mesmo elaborei esse roteiro de 2 dias. Não vou mentir pra você, Londres realmente é uma cidade cara, mas com um bom planejamento é possível conhecer o melhor da cidade sem ir à falência! Muitas das melhores atrações de Londres (como parques, pontes e museus), são totalmente gratuitas!

Esclarecido isso, vamos logo a esse roteirão de 2 dias, com aquilo que você não pode perder numa primeira visita à Londres!

Dia 1: Palácio de Kensington, Kensington Gardens, Hyde Park, Buckingham Palace Gardens/ Green Park, Palácio de Buckingham, Big Ben/ Palácio de Westminster, Westminster Abbey, London Eye, Trafalgar Square, Piccadilly Circus

Comece sua manhã pela região de Kensington. Lá está o Palácio de Kensington, local de nascimento da icônica Rainha Victoria e casa da monarquia por mais de 300 anos. O Palácio já serviu de moradia para Lady Diana e que hoje abriga o Príncipe William e Kate Middlenton. Se você tiver interesse, é possível visitar algumas áreas do palácio no verão, e o ingresso você compra aqui.

Em frente ao Palácio fica Kensington Gardens, o bonito jardim do Palácio! E passear pelo jardim vale muito a pena! No passado, os jardins eram parte da residência real e apenas a monarquia tinha acesso. Hoje, o lugar é aberto e gratuito à quem quiser visitar.

Bem no meio, entre o Kensington Gardens e o Hyde Park você encontrará o Memorial à Princesa Diana. É uma fonte em forma de riacho, representando a forma livre de viver de Lady Di.

E do outro lado do memorial você já encontra o Hyde Park. Embora também fosse parte dos jardins da realeza, esse parque já abriu suas portas ao público em 1637. Ao longo dos séculos já foi lugar de duelos, batalhas e corrida de cavalos. Hoje em dia, além de ser uma área ótima para picknick, ocasionalmente recebe artistas e festivais. Queen, Rolling Stones, Bruce Springsteen, Pink Floyd e Madonna são alguns dos nomes que já se apresentaram ali.

Provavelmente, você encontrará muuuitos esquilos no Hyde Park. E como eles já estão acostumados com muita gente por lá, eles podem ser bem amigáveis.

E bem próximo do Kensington Gardens e do Hyde Park, quase em frente ao Memorial à Princesa Diana fica o Royal Albert Hall, que é uma das casas de espetáculos mais importantes do mundo. Eu já fui em uma apresentação lá e a parte interna impressiona muito mais do que a externa. Foi inaugurado em 1871 pela Rainha Victoria, após o falecimento do seu marido Albert. 150 anos depois, as apresentações mais importantes e pomposas em Londres ainda são feitas ali. É possível visitar a parte interna do Albert Hall e a reserva é feita no site oficial.

A poucos quarteirões dali está o Victoria & Albert Museum, é considerado o maior museu de arte decorativa do mundo. E em frente à ele fica o Natural History Museum, também com um dos melhores acervos de história natural do mundo. Ambos são gratuitos.

Caso não tenha interesse, seguindo pelo Hyde Park você já vai dar de encontro com o Buckingham Palace Gardens/Green Park, o parque que dá justamente no (advinha!?) Palácio de Buckingham. Bem no meio do caminho, o Wellington Arch (Arco Wellington) dá acesso do Hyde Park aos jardins do Buckingham Palace.

Durante o verão, quando a Rainha Elizabeth II “sai de férias” para Balmoral, partes do Palácio de Buckingham são abertas para visitação em tour guiado, passando pela escadaria principal, sala do trono e mais outras muitas salas (olá fãs de The Crown! hahaha) e os ingressos podem ser reservados aqui.

E para saber se ela está em casa, basta ver se a bandeira da realeza está hasteada ( a bandeira é amarela, vermelha e azul com o brasão de Windsor). Quando a realeza está ausente coloca-se a bandeira do país. Quando fomos ela estava “em casa” e, portanto, o palácio estava “fechado” pra tours.

A Troca da Guarda acontece em dias alternados às 11hs. Durante os meses de verão acontece diariamente. E se quiser ver, chegue com uma boa antecedência porque o lugar fica completamente lotado. Nós nem cogitamos ir…

Bem em frente ao Palácio de Buckingham, fica o Victoria Memorial, um monumento em homenagem à Rainha Victoria e que fica no encruzamento entre o Green Park, o Buckingham Gardens e St. James’s Park.

Junto ao Palácio de Buckingham, fica um outro parque, chamado St. James’s Park. Basta atravessá-lo e você já vai avistar o famoso Big Ben, que fica no Palácio de Westminster.

E bem na lateral do Palácio de Westminster fica a Westminster Abbey, uma igreja gótica onde acontecem as coroações e casamentos da realeza desde 1066. E ali também estão enterrados vários monarcos. Para quem quiser visitar, a entrada custa £18.

Big Ben é o apelido dado ao Grande Sino na Torre do Relógio (Clock Tower), a torre principal do palácio. E é no Palácio de Westminster que fica o Parlamento Britânico, formado pelas Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns. O palácio é um dos maiores parlamentos do mundo, tendo mais de 1000 salas, 5km de corredores e 100 escadarias!

Atravesse o River Thames (Rio Tamisa) pela famosa Westminster Bridge (Ponte Westminster). Você terá uma ótima vista tanto do Palácio de Westminster/Parlamento, quanto da London Eye.

A London Eye é uma das maiores roda-gigantes do mundo e uma das principais atrações turísticas de Londres. O ingresso custa £24 e vale a pena reservar antecipadamente para evitar filas. Outra opção para se ter uma vista aérea de Londres é subir o arranha-céu The Shard, que mais perto da Torre de Londres, e custa também £25. Eu não subi nenhum dos dois.

Caso opte por visitar a London Eye, vale a pena comprar combinado com outros ingressos como o Madame Tussauds, o Sea Life Aquarium, o passeio de ônibus ou barco, já que 3 atrações saem pelo valor de £45, comprando diretamente no site oficial ou em lojas turísticas.

Perto da London Eye fica o Sea Life Aquarium, que também custa £24 e eu achei divertido. É um programa ótimo quando se viaja com crianças. Mas mesmo nós gostamos de conhecer!

Seguindo esse roteiro você possivelmente já estará no fim da tarde, quando estiver nas cercanias do London Eye. Atravesse novamente o Rio Tamisa, dessa vez pela Hungerford Bridge e siga para a Trafalgar Square.

Foto tirada da Hunferford Bridge

A Trafalgar Square é onde um pouco de tudo acontece e pode-se dizer que é a praça principal de Londres. É ali que é feita a contagem para o Ano Novo, que manifestações e protestos acontecem, bem como apresentações artísticas e cinema ao ar livre.

Próximo a Trafalgar Square fica a National Gallery. A Galeria Nacional tem pinturas que remontam ao século XIII e inclui obras assinadas por Leonardo da Vinci, Michelangelo, Van Gogh and Renoir. Também tem entrada gratuita.

Com a noite caindo vá para Piccadilly Circus. Originalmente desenhada para ser uma área elegante da cidade, hoje é uma área cheia de vida, com bares, letreiros luminosos e muuuuita agitação!

E foi aí mesmo que paramos em um pub, tomamos uma cerveja e demos o dia por encerrado!

Dia 2: Torre de Londres, Tower Bridge, British Museum e alguns extras

Nós começamos o dia indo diretamente para a Tower of London(Torre de Londres), um castelo do século XI que na verdade conta 22 torres! Mas o castelo ganhou esse nome devido à Torre Branca central, que é mesmo a torre principal. No passado, o lugar serviu por séculos como residência real e posteriormente como prisão. Foi ali no pátio do castelo que Ana Bolena foi decapitada. Anos depois, a Torre também serviria de prisão para sua filha Elizabeth I, antes de se tornar Rainha da Inglaterra.

Hoje a Torre de Londres é um dos pontos turísticos mais importantes de Londres. Algumas áreas do castelo ainda são fechadas para o público até hoje, mas é possível visitar os pátios, ver a exposição com as jóias da coroa, bem como o de armas da coroa, visitar a Torre Branca e a Torre sangrenta, etc. Caso decida entrar, prepare o bolso. A entrada custa 30 libras! Dependendo da época, vale a pena comprar com antecedência para evitar filas.

Logo em frente ao castelo fica a Tower Bridge e de dentro do castelo mesmo você tem boas vistas para a ponte.

A Tower Bridge (Ponte da Torre), possivelmente a ponte mais famosa do mundo. Por incrível que pareça, Londres já foi uma cidade portuária importante, mesmo que para se chegar ao mar fosse necessário primeiro percorrer o Rio Tamisa. E justamente por causa da importância do Porto de Londres, a Tower Bridge foi erguida em 1894.

Desde o início foi projetada para ser uma ponte que pudesse ser elevada, a fim de melhor controlar a passagem de navios. E ainda hoje está em funcionamento para pedestres, motoristas e navios!

Hoje é possível visitar uma das duas torres, onde fica uma exibição permanente sobre a Tower Bridge. E bem perto da Tower Bridge fica a London Tower (Torre de Londres), e é bem comum que turistas e desavisados confundam uma e outra.

Saímos de lá e pegamos o metrô (ou o tube) para o British Museum, que além de ser um dos melhores museus do mundo, é totalmente grátis.

O museu tem cerca de 3 km de corredores e 7 milhões de peças. Entre as muitas antiguidade imperdíveis estão a Pedra Roseta (que permitiu decifrar os hieróglifos egípcios) junto com muuuuuitas peças do Antigo Egito e as polêmicas esculturas retiradas das paredes do Partenon (reivindicadas pela Grécia há décadas).

tendo passado pela Torre de Londres, Tower Bridge e British Museum, aliado à tudo que já viu no dia anterior, você terá visto os principais de Londres e ainda terá à tarde toda (ou pelo menos algumas horas nesse segundo dia para incluir algumas atrações extras, conforme seu interesse.

Extras

Baker Street

Nós saímos do British Museum e pegamos novamente o metrô e seguimos para Baker Street, a rua do detetive Sherlock Holmes. Quase na saída do metrô (Baker Street Station) está a estátua em homenagem à Sherlock Holmes. Aproveitamos pra almoçar por ali. A região é cheia de ótimos pubs.

Madame Tussauds

Bem perto da saída da Baker Street também fica o museu de cera Madame Tussauds, sendo o mais completo deles (há outros menores espalhados pelo mundo), já que foi o primeiro. Se você curte esculturas em cera, esse é o Madame Tussaud a ser visitado.

Abbey Road

Embora eu não tenha visitado nessa primeira vez em Londres, em uma outra ida à Londres visitei e achei divertido. Pode ser que estátuas de cera não sejam sua praia, mas quem sabe Beatles seja!?

Esse era o meu caso! De Baker Street pegamos novamente o tube e fomos para a porta do Abbey Road Studios. Bem ali na frente do estúdio fica a famosa Abbey Road Crossing, a famosa faixa de pedestres da capa do disco Abbey Road.

A estação de metrô mais próxima é a St John’s Wood.

King’s Cross

Se você for fã de Harry Potter, pegue o metrô e siga para a estação de trem King’s Cross. No interior da estação tem uma loja do Harry Potter e ao lado dela a Plataforma 9 3/4 (Pottermaníacos entenderão!).

Se você for fã de carteirinha de Harry Potter não deixe de ir aos estúdios em um day trip. Como os estúdios ficam fora da cidade é necessário um dia só pra isso.

DICAS FINAIS: LONDRES NA PRÁTICA

  • Quanto tempo ficar

Eu já fui à Londres algumas vezes, sendo que na primeira vez fiz esse roteiro de 2 dias inteiros. Nas outras passei vários dias, mas mesmo assim fiquei apenas 1 ou 2 dias na cidade e aproveitei para outras atrações nos arredores (os estúdios do Harry Potter, Stonehenge, Castelo de Windor) ou mesmo outras cidades na Inglaterra como Oxford, Bath e Stratford-upon-Avon. Ou mesmo combinei com uma viagem para o País de Gales (que tem posts aqui e aqui). Ou seja, em Londres sempre só fiquei mesmo poucos dias.

Então, pra mim, essa história que “não dá pra fazer Londres em menos de uma semana” e que “você vai precisar de pelo menos 3 ou 4 dias lá” é meio balela. Ainda mais que, em geral, as atrações estão umas relativamente perto da outra e que dá mesmo pra fazer boa parte andando (como fizemos no primeiro dia!). Assim, pra um passeio mais rápido, cobrindo o basicão as principais atrações turísticas, 2 dias completos dão conta do recado. Mas é claro que se você tiver mais tempo pode curtir a cidade com mais tranquilidade, ou ir pra outras cidades/regiões próximas.

Se tiver uma semana disponível eu sugiro que faça alguns bate-e-voltas que eu mesma já fiz e que logo vou escrever todos aqui no blog nos próximos posts.

  • Onde se hospedar

Londres é uma dessas cidades que a gente sente que está pagando muito por uma hospedagem ruim. Ainda mais se for alta temporada e em categoria econômica. Aí não vou mentir pra vc: melhor abstrair e realmente passar o dia todo fora e só voltar acabado pra dormir!

Pra dizer que nunca fiquei bem hospedado, da primeira vez quis ficar em um hotel melhor, já que era minha lua de mel, mas que não me levasse à falência. Fiquei no Hide Hotel London, que era ótimo! Quartos de bom tamanho, confortáveis, banheiro grande e moderno com produtos da L’occitane e um café da manhã inglês maravilhoso. O inconveniente era a distância: 40 ou 50 minutos de metrô até o centro da cidade.

Depois fiquei no Sheriff Hotel, que entra na categoria “muquifo arrumadinho”. Fica em um prédio vitoriano bonito e super bem localizado! Perto da Victoria Station (onde chega do trem Aeroporto Heathrow, que era o que tinha usado), a 15 minutos à pé do Buckingham Palace. Mas o quarto era beeem pequeno e a limpeza não era das melhores.

Em seguida, fiquei no Ibis Earls Court, já que não era muito longe do Royal Albert Hall (10 minutos de táxi) e fui pra Londres especificamente pra ir em um show lá. O hotel era bom, com quartos confortáveis. Inclusive, superior à categoria Ibis padrão. Fica a uns 15 minutos de metrô do centro e alguns tours passavam por ali pra fazer passeios pra fora da cidade. Peguei uma promoção e a diária saiu com 30% de desconto + café da manhã incluso. O próprio hotel tinha um pub com uma boa comida, mas a cozinha fecha às 9hs em ponto!

  • Como se locomover

Como disse, muitas das atrações estão próximas umas das outras e muitas coisas são feitas à pé mesmo. Para as mais distantes, o melhor é pegar o metrô. E aí, prepare o bolso: cada passagem custa cerca de 5 libras. Melhor já comprar logo o passe pro dia todo que custa 12 libras (zonas 1-4) ou 18 libras (zonas 1-6).

  • O que comer

Não deixe de experimentar o famoso fish and chips, peixe frito acompanhado de batatas fritas ou purê de batata. Tem também a Shepard Pie, que lembra um pouco nosso escondidinho: carne moída com ervilhas, purê de batata em cima, gratinada com queijo. E isso com cerveja, claro!

Mas o que você precisa mesmo experimentar é o café da manhã ou chá da tarde: bolinhos, muffins, scones e muito mais se juntam à muito chá preto com leite!

E por falar em bolo, “fica mais que vai ter bolo!” hahaha. Nos próximos posts vou falar de opções de bate e volta de Londres!