Como ir de Quioto para Seul

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Acho que já comentei no blog que a Coréia entrou na viagem meio que de gaiata. Enquanto planejava a viagem Japão/China percebi que havia passagens do Japão para a Coréia e de lá para a China pelo mesmo preço ambos os vôos juntos do que se fosse diretamente para a China. Mais um país na lista!? Topamos! Partiu Coreia! E o roteiro ficou muito redondinho!

Terminamos nossa viagem em Quioto, que não tem aeroporto. Então o jeito (fácil e prático) foi pegar o trem que vai para Osaka, de onde pegamos nosso vôo. O aeroporto não é exatamente em Osaka e como nosso último dia foi mais corrido, essa cidade ficou de fora.

No dia anterior ao nosso vôo, novamente já despachamos a mala pelo serviço porta a porta japonês para o aeroporto. De forma que no outro dia fomos apenas com nossas mochilas. E isso está bem explicadinho nesse post aqui.

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Pegamos o trem na estação central de Osaka que em 75 minutos nos deixou na porta do aeroporto. Então, foi só pegar nossas malas que já estavam nos aguardando no serviço de malas do aeroporto. Mais fácil impossível!

Voamos com a Peach Airlines com destino à Seul. A Peach é uma low-cost japonesa, mas que funciona muito bem.As passagens custaram algo como 80 euros com lugares marcados e despachando bagagens.

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Você compra as passagens online e recebe um código. É estar com esse código no aeroporto para fazer o check in na máquina e despachar as malas. Você faz tudo sozinho e, por isso, estar com o código é necessário.

Depois de fazermos tudo, embarcamos e algum tempo depois aterrisávamos na frenética Seul! Chegamos lá pelo aeroporto Incheon, que é o mais distante da região central da cidade. Pela praticidade, optemos por reservar uma corrida de táxi na International Taxi que custou 65000.

Para chegar ao centro, lembro que no meu caso haviam 2 opções de ônibus normais, que eram o 6001e o 6002 . Outra opção seria pegar o KAL Limousine que era um shuttle e custava 16000 por pessoa. Ainda havia o trem, que com paradas até a Seoul Station era 4000, e o trem sem paradas que era 9000.

A corrida levou mais de 1h, mesmo estando sem trânsito em razão do horário (chegamos à noite). Depois desse longo dia, só queríamos descansar para acordar no outro dia e desbravar Seul!

Impressões do Japão

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Esse é o último de muitos posts sobre o Japão. Só posso dizer que era um lugar que o David que queria conhecer, mas que eu adorei! Superou em muito minhas expectativas! Não só pelo passado desse povo que esteve à frente de seu tempo inspira curiosidade, como também o presente que sabe combinar tradição e modernidade.

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Apesar de tão moderno, a tradição se nota, não só nos rituais budistas nos muitos templos, como também no cotidiano. Todos fazem reverência e são muito educados.

São tão educados que o fato de não falarem inglês em geral, não atrapalha a comunicação. Como disse no post anterior, em um restaurante basta fazer a reverência e apontar o que quer pelas fotos do cardápio. Em uma loja, faça a reverência e mostre o que quer e seu passaporte que alguém escreverá o preço com desconto para turistas.

Ele são tão educados que quando estávamos em um ônibus em Quioto que passou pelo terminal para troca dos motoristas, o motorista antes de sair do ônibus fez uma reverência à todos os passageiros. O outro quando entrou, antes de fazer qualquer coisa, reverenciou todos os passageiros também. Incrível!

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Há algo de inspirador nos japoneses. Parece que eles se dedicam a fazer tudo da melhor forma que puderem, de forma que isso se reflete em tudo. Comida simples e bem feita, ruas impecavelmente limpas, jardins perfeitamente arrumados e o mais eficiente transporte do planeta.

Em resumo, todos sorriem, fazem reverências, tentam ser quão prestativos podem e fazer suas tarefas da melhor forma possível. De forma que o que mais me surpreendeu no Japão não foram suas invenções futurísticas, a Tóquio pulsante, a Quioto do nosso Japão imaginário, mas justamente seu povo. Um povo capaz de se reerguer e de se reconstruir, de se modernizar constantemente, mas sem esquecer suas raízes.

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Há tantas coisas lá que eu nunca compreenderei no Japão, mas há algo de diferente e de espiritual naquele lugar. Uma busca pela paz interior e pela perfeição que fica presente no ar.

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O Japão foi um dos locais mais intrigantes que já conhecemos. Valeu muito a pena ir para o outro lado do planeta para conhecer a terra do sol nascente! Hoje está dentre nossas melhores lembranças de viagens…

Compras no Japão

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Inicialmente, vale dizer que minhas viagens não envolvem compras. Claro que sempre compro algo aqui ou ali, mas nunca é o foco da viagem gastar tempo e dinheiro fazendo compras. Por isso mesmo que esse é o primeiro post sobre compras.

Dito isso, antes mesmo de ir para o Japão, eu já sabia que lá seria diferente porque já estavam na minha lista uma câmera fotográfica, um óculos de sol e um casaco da Uniqlo! No entanto, acabei comprando várias outras coisas também, de câmera à cosméticos!

Uma grande vantagem para o turista é que basta apresentar o passaporte para receber 8% de desconto na hora da compra. Ao contrário dos países da Europa, por exemplo, em que o processo para se pegar o reembolso de imposto é mais chatinho, já que tem que se pegar todas as notas nas lojas, apresentar na fiscalização do aeroporto, abrir a mala e mostrar as compras, etc, no Japão já é descontado na hora!

Os lojistas colocam um pequeno selo junto com a nota de compra no passaporte, que deve ser apresentado na saída do país. O problema foi que já na nossa primeira compra, o cara que nos atendeu saiu grampeado nosso passaporte! Por isso, daí pra frente, fazíamos todas as compras que queríamos em uma só loja e de uma só vez para evitar furos desnecessários no passaporte!

Teoricamente, você deve apresentar suas compras lacradas e sem uso no aeroporto na hora de ir embora, exceto se forem líquidos com mais de 100ml e mais alguns produtos de consumo. Na lista constava que a camera era um dos produtos que poderia já estar em uso.

Bem, mas vamos lá: ao que vale ou ao que não vale a pena comprar no Japão!

 

  • Câmera fotográfica

Eu já havia lido que os preços são bem mais convidativos se comparados com o Brasil, mas menos se comparados com a Europa. Isso porque o Japão cresceu muito devido ao seu destaque nos aparelhos eletrônicos, especialmente as câmeras fotográficas. Tanto que a Canon, a Nikon, a Sony, etc são todas marcas japonesas. Por isso, ele se tornaram bastante protetivos, fazendo com que o valor da camera seja mais ou menos tabelado nos EUA e Europa.

Por outro lado, mesmo sendo um produto de preço tabelado, a vantagem de se comprar no Japão é que ainda assim sai um pouco mais barato que na Europa (afinal, não houve imposto de importação) e porque o turista tem direito aos 8% de desconto. Logo, de cara a câmera já sai com uns 20% de desconto em relação a Europa. Não é um super desconto, mas considerando que é um equipamento caro pode ser uma boa comprar.

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Com isso em mente, de antemão eu já tinha uma ideia do tipo de camera que iria comprar: uma semi-profissional, leve, que não fosse um trambolho, mas que tirasse fotos melhores do que um celular. Afinal, com tantas viagens pra lá e pra cá, estávamos sentindo falta de algo melhor que um IPhone e não seria uma câmera compacta que iria resolver.

Com isso em mente, antes de viajar pesquisei alguns modelos e estava bem disposta a comprar a Canon 1300D (nome na Europa)/Canon Rebel T6 (EUA e Brasil)/ Canon Kiss X80 (nome do Japão). Contudo, essa realmente estava quase o mesmo preço na Europa e, embora fosse uma ótima camera, me apaixonei pela Canon 200D (nome na Europa)/Canon Rebel SL2 (nome nos EUA e Brasil)/Canon Kiss X9 (nome no Japão).

Por ser uma versão mais cara, recente e ultra lançamento nas lojas, a Canon 200D em tudo superava a Canon 1300D. A imagem, a interface, a luz, tudo nela parecia melhor. Sem contar, que é um tanto mais leve (pesa 400g com a lente!). Hoje em dia, ela é a DSLR mais leve do mundo. Então, dá pra levar para qualquer lugar sem pesar quase nada!

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No entanto, o que fez toda a diferença para mim, foi umas bobeirinhas do tipo: ter uma tela giratória que dá para tirar selfie, ter sistema que passa as fotos da camera instantaneamente para o celular e o computador (sem precisar conectar, descarregar tudo no computador, etc). Então, se tivermos vontade, podemos tirar uma foto e em segundas publicá-la sem precisar descarregar nada em lugar nenhum.

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Outra coisa super legal, é que era a mais nova camera da Canon e uma sensação em todas as lojas que fomos. Ela ainda levaria alguns meses para ser lançada no mundo. Enquanto lá, já estava disponível em quase todas as lojas que entramos.

Fui nas gigantescas Bic Camera (Ginza e Shinjuku) e Yodobachi (Shinjuku e Akihabara), mas no fim acabei comprando na MAP Camera (Shinjuku, em frente a uma grande Yodobachi), que estava com o melhor preço. Apesar de menor que suas concorrentes, lá foi o local em que encontrei cameras pelos melhores preços em Tóquio.

E se você está pensando em adquirir uma câmera de segunda mão, esse é o lugar! A MAP Camera tinha vários bons modelos de câmeras semi-novas e usadas. Pelo que pesquisei, talvez seja também o melhor lugar para se comprar uma usada.

 

  • Cosméticos

Uma coisa que eu estava curiosa para experimentar eram os cosméticos! Entrar nas lojas de beleza gigantes, que mais pareciam um supermercado de cosméticos, tornou-se um parque de diversões para mim!

As japonesas são muito vaidosas e lá tem muita coisa diferente, das quais boa parte eu nem entendi para o que funcionariam! E foi por isso mesmo que não fiz mais compras!

Entretanto, dentre muitas quinquilharias de variados preços, algumas coisas chamaram atenção, pelo preço e pela qualidade.

Por exemplo, a famosa Shiseido é japonesa. Essa é uma marca mais cara e mesmo lá não é exatamente barata. Acontece que descobri lá que eles tem uma linhas mais populares de cosméticos, que sequer são vendidos nas lojas deles, mas em lojas de cosméticos e farmácias e não o nome deles, embora sejam eles que produzam e a qualidade seja a mesma!

Uma delas é a linha Tsubaki para cabelos. Experimentei no hotel e gostei tanto que comprei a linha toda! Shampoo, condicionador e máscara. E lá você encontra em qualquer lugar por uns 6 euros. Uma beleza!

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A Shiseido também tem a linha Fino, que é uma ótima máscara quando os cabelos estão precisando daquela hidratação poderosa!

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Outra submarca da Shiseido é a Aqualabel. Comprei um mini-kit para experimentar e me pareceu muito bom. Optei pelo kit vermelho, que serve mais para hidratar e nutrir a pele. O kit vem com óleo de limpeza, espuma de limpeza, loção e emulsão e permite testar e conhecer o produto antes de comprar a versão grande e bem mais cara! Aprovado!

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As mulheres lá adoram um bom delineador. Vi em várias lojas o Real Lasting Eyeliner da K-Pallete. Acabei comprando e foi super aprovado. Ele funciona como um pincel/canetinha. De fácil aplicação (na medida do possível para um delineador), dura o dia inteiro e sai com facilidade com qualquer removedor de maquiagem.

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(Assim como a linha Tsubaki, o delineador já tinha sido testados pela Adriana Miller, do blog drieverywhere, e foi onde vi essa dica de compra no Japão).

Por recomendação de uma amiga, também comprei o Natural Aqua Gel da Cure, que é o exfoliante para pele mais vendido no Japão. Ele é um peeling natural, que tira a pele morta, mas sem agredir a pele. Realmente dá para sentir a pele do rosto mais limpinha, mas sem aquela sensação d ter ficado ressecada/esquisita.

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  • Óculos de sol

Há muito tempo eu vinha procurando óculos, mas sem muito sucesso. Eu sabia que um bom lugar para comprar seria na Ásia. Afinal, as mulheres lá tem um formato de rosto muito parecido com o meu: redondo e pequeno.

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Então, lá eu descobri a marca Jins, que também é própria do Japão. Eles tem uma grande variedade de óculos, de vários modelos e tipos, com boa proteção solar preço amigo!

 

  • Uniqlo

Outra coisa que eu queria comprar lá era um casaco da Uniqlo mesmo antes de ir!

A Uniqlo é uma marca japonesa, já presente em algumas cidades europeias e eu estava doida para testar! Até porque sabia que lá iria pagar metade do preço! E realmente foi.  Enquanto na Europa sai por uns 70-80 euros, paguei mais ou menos 35 euros no meu.

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Ele tem uma tecnologia que permite reter calor e ótimo para os dias frios. E ele é bem pequeno e leve. Na verdade, ele é preenchido com penas e, por isso, é muito leve. Mas apesar de tão leve, é bem quentinho. Já usei ele em temperaturas próximas dos 5/10 graus, sem mais nada, e foi o suficiente.

É ótimo para viagens! Inclusive, pode ser dobrado e posto em um saquinho virando uma bolinha, que cabe em qualquer cantinho da mala. O saquinho vem junto com o casaco. É tão prático para quem viaja, que o David também comprou um para ele (no caso, o vermelho que está na foto).

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Em resumo, o Japão não é o paraíso das compras (tipo EUA), mas os preços valem a pena em relação ao Brasil. E não só valem a pena em relação aos preços, como também é possível ver todo o tipo de coisas diferentes e, por isso mesmo, se divertir muito enquanto dá uma espiada pelas lojas! E é impossível voltar sem comprar nada de lá!

 

 

 

 

 

 

Muito além do sushi: a comida no Japão

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Uma das coisas que mais gosto de fazer quando estou viajando é experimentar a culinária local. Como não é segredo para ninguém que tanto o David como eu amamos comida oriental, sabíamos que não teríamos grandes problemas nesse aspecto. Acho que justamente por ir sem medo, mas também sem expectativas, que a culinária japonesa e surpreendeu! Nós comemos bem demais por lá, e sem pagar muito por isso!

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Entretanto, para aqueles que pensam que no Japão só se come peixe cru, não poderiam estar mais enganados… Eu não faço ideia de qual foi a razão pela qual sushi, sashimi e niguiri se popularizaram no Ocidente como sendo comida japonesa pelo simples fato de que não é a comida habitual japonesa. Inclusive, foi uma dificuldade comer peixe cru, mas eu conto depois mais para o fim do post…

A comida no Japão é muito diferente do que se imagina aqui no Ocidente. Ao invés de sushis, comemos muito noodles, arroz, legumes, frango, sopas, gyoza, etc etc etc.

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Pelo equivalente a 10 euros sempre comíamos uma sopa, uma entrada e o prato principal. Na maioria dos restaurantes, água e chá verdes são servidos à vontade gratuitamente.

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Quase todos os restaurantes têm fotos dos pratos. A maioria dos restaurantes em que fomos foi meio na sorte. Víamos as fotos do lado de fora. Entrávamos e nos davam um menu também com fotos e a gente apontava o que queria. Sem saber lá muito bem exatamente quais seriam os ingredientes. O mais legal foi que experimentamos e descobrimos muita coisa boa!

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Inclusive, muito perto do nosso hotel em Quioto havia uma versão “fast food” em que acabamos comendo algumas vezes. Depois vimos que haviam vaaarios desse restaurantes espalhados pela cidade. Na entrada do restaurante fica a máquina em que você escolhe seu prato pela foto, coloca o dinheiro na máquina e recebe um tiquete.

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Aí você entra, entrega o tiquete para o atendente e alguns minutos depois sua comida aparece na sua frente! Prático, rápido e muito barato. Comíamos cada um por cerca de 5 euros ali. Uma beleza.

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Todavia, para quem quiser há locais mais requintados. Restaurantes como as steak houses. Tendo em vista que carne é algo caro lá, há restaurantes especializados em bons cortes de carne e que agradam turistas e locais a procura de algo mais fora do comum. Fomos na Steak House Pound Shijokawaramachi, uma das mais procuradas em Quioto. O David comeu um bifão e eu optei pelo noodles com tiras de carne. Delicioso!

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Essa Steak House fica bem perto de Gion. E muito próximo dali está essa lojinha que vende biscoitos e outros docinhos japoneses há mais de um século. Realmente vale uma paradinha ali para sair com um pacotinho (no mínimo de docinhos)!

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Há opções para todos os bolsos e gostos no Japão. Desde um fast food baratinho, até uma steak house, restaurantes pequenos familiares, buffet a vontade, etc.

Em Tóquio, gostei muito de um buffet a vontade localizado no Shopping Sunshine City em Ikebukuro.

Outra opção muito boa é fica no shopping Mitsukoshi. Haviam dois andares dedicados a comida e foi ali mesmo que comi uma das minhas melhores refeições no Japão: um belo Yakisoba servido na chapa. Infelizmente, não sei o nome do restaurante, até porque estava em japonês, mas era um dos restaurantes bem no canto do 11o ou 12o andar. Comida maravilhosa e com preço amigo, além de um simpático atendimento.

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Esse é um outro problema. Fica difícil recomendar restaurantes porque a maioria deles tudo estava em japonês. Então até hoje não sabemos como se chamavam e apenas mais ou menos a localização.

Em resumo, se você é uma pessoa com baixo nível de frescura pode ir na boa pro Japão porque opções não irão faltar!

Fora isso, há muitas barraquinhas com petisquinhos. Aparentemente, a última moda por lá são essas barraquinhas de “crepes e tapiocas” que em nada parecem nem crepes e nem tapiocas!

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Outra coisa que o pessoal adora por lá é pão de queijo! Dá pra achar em qualquer 7Eleven (que tem aos montes)!

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E o sushi?

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Como eu disse, sushi, niguiri, sashimi e todas as demais opções de peixe cru não é exatamente o que os japoneses comem. Embora eu soubesse disso, ainda assim esperava ver alguns restaurantes nessa linha espalhados aqui e acolá. Mas qual o que… Vi pouquíssimos e esparsos!

Não é a toa que depois descobri que o tão famoso temaki se popularizou no Brasil quando um brasileiro viu um senhor que tinha uma temakeria perto de uma escola. Ele abriu com a ideia de que fosse uma comida rápida. Só que a coisa virou moda no Brasil, mas no Japão. Hot roll? Só no Brasil mesmo!

Enfim, mas eu não poderia sair de lá sem provar um sushi que fosse! E foi com esse espírito que fazendo uma busca no TripAdvisor que encontrei 2 que pareciam bons.

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O primeiro que fomos ficava a 5 minutos de caminhada do nosso hotel. Localizado nos arredores do Mercado Nishiki,o Musashi Sushi funciona em sistema de esteirinha. Você pega o que te interessar e depois paga o quanto consumir ao contar o número de pratinhos pegos. O local é bem grande, rotativo e não precisa de reserva.

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Já o segundo é Kikyo Sushi, um restaurante pequeno, familiar e que está na quarta geração de sushi men. A reserva é imprescindível! Um simpático rapaz vai te apresentar um deliciosa saquê, enquanto te dá o menu a la carte e faz sugestões. O pai desse rapaz vai fazer seu sushi ali na hora, enquanto a mãe prepara outras coisas. Afinal, apenas homens podem fazer o peixe cru (sem luvas) por causa da temperatura do corpo menos elevada.

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O Kikyo Sushi é mais caro que o Musashi, mas é uma experiência única na vida! Muito autêntico e saboroso, certamente vale a visita!