Lá e de volta outra vez: mais atrações em Lisboa!

Desde a primeira vez que fui à Portugal, caí de amores pelo país e vire-e-mexe estou de volta lá! Seja em uma conexão longa/pit-stop em Lisboa à caminho do Brasil, ou mesmo para passar uma semana no Algarve como fizemos alguns dias atrás! E justamente por estar voltando de Portugal percebi que faz muito tempo que não escrevo sobre um dos meus países favoritos do planeta!

Depois daquela minha primeira ida para Lisboa há uns 5 anos, que já escrevi aqui o roteiro que fizemos, eu já voltei à Lisboa 3x e toda vez sempre acabo passando pelos pontos principais do centrinho, como a Praça Rossio e a famosa Praça do Comércio!

Então pra quem tem apenas 1 dia ou 1 dia e meio na cidade, segue valendo esse meu post antigo do que fazer por lá. Afinal, uma ida à Lisboa não conta se você não passar pela região Baixa de Lisboa, onde justamente fica a Praça do Comércio que dá para o Rio Tejo!

E outro lugar absolutamente imperdível é Belém. Afinal, ir à Lisboa e sair sem conhecer Belém é como não ir à Lisboa! E eu já contei bem direitinho aqui como ir a Belém, e onde comer os deliciosos e tradicionais pastéis de Belém! De quebra você visita o Mosteiro dos Jerônimos, que é simplesmente lindo!

É bem ali perto também já está a icônica Torre de Belém e o monumento Padrão dos Descobrimentos.

Mas se você tiver mais dias disponíveis, ou assim como eu estiver revisitando a cidade, sempre dá pra fazer algo diferente e conhecer algo novo! Então aqui vão os lugares que visitei mais recentemente e gostei muito!

Castelo de São Jorge

O castelo de São Jorge fica bem no meio da cidade e estando nos arredores do centro da cidade basta olhar pra cima e pronto! Você já vai avistar as torres do castelo nas colinas de Lisboa!

O castelo tal qual o vemos hoje foi construído majoritariamente pelos mouros no século XI, mas as escavações indicam que desde o século I a.C já havia uma fortaleza ali que foi sendo modificada e reconstruída ao longo dos séculos. No segundo pátio, você pode ver algumas dessas ruínas mais antigas. Mas mesmo o castelo que vemos hoje foi modificado muitas vezes ao longo da história, inclusive mesmo o nome foi alterado várias vezes!

Ao contrário da maioria dos castelos europeus, o Castelo de São Jorge nunca serviu de residência, mas foi construído com o objetivo de abrigar tropas militares. Também deveria abrigar a elite moura em caso de cerco da Citadela, o que acabou mesmo acontecendo quando a área foi retomada e Portugal foi fundado.

Hoje ainda restam 11 torres do castelo, estando quase todas nas encostas. Ainda há no lugar ruínas de um palácio real, um jardim com espécies nativas e uma exposição permanente sobre o castelo. Mas o mais legal mesmo é a vista do castelo! Basta ir em qualquer muro do castelo e você já dá com uma vista ESPETACULAR de Lisboa: centenas de telhados vermelhinhos e casas em azulejo que acabam no Rio Tejo!

Para chegar lá, não inventamos moda e optamos pela opção mais fácil: pegamos um uber direto do hotel logo cedo e em 5 minutos já estávamos no topo do castelo em uma corrida que não custou nem 5 euros! A opção seria subir tudo à pé ladeira acima!

Depois de visitar basta descer até a Praça Rossio em uma caminhada agradável de 15 minutos e pronto: você já estará novamente no centro de tudo! Para os preguiçosos de plantão é possível encurtar ainda mais o caminho pegando o Elevador Castelo, que é público e grátis!

O castelo abre todos os dias da semana e a entrada custa 10 euros.

Museu Nacional do Azulejo

Uma das primeiras coisas que me vem à cabeça quando o assunto é Portugal é o azulejo! Os azulejos estão por toda parte, decorando desde interiores de casa e restaurantes (e não só cozinhas e banheiros!) até fachadas inteiras de prédios! E inclusive Lisboa conta com um museu dedicado ao azulejo, que deixou de ser item de material de construção para se tornar parte da identidade cultural do próprio país!

E mesmo sem azulejos, o museu já vale a pena só pelo lugar em que está! O museu fica no antigo Convento da Madre de Deus, construído em 1509 e que passou dois séculos sendo ricamente decorado em ouro, pinturas e azulejos.

A capela principal do convento é toda em ouro (vai vendo onde que o ouro do Brasil foi parar! haha). Mas por mais que a capela seja bonita, realmente os azulejos são as estrelas do lugar!

O museu conta toda a história do azulejo, desde o início de seu uso e forma de fabricação até amostras de azulejos raros de séculos passados. De todas as exposições a que mais chama atenção é o Terreiro do Paço, uma pintura grande feita em uma parede de azulejos e que mostra como era Lisboa antes do terremoto de 1755 (a cidade praticamente teve que ser reconstruída depois do terremoto).

E foi justamente por causa desse painel que já se encontrava no convento que surgiu a ideia de trazer outros painéis, e com o tempo o convento acabou convertido em Museu do Azulejo.

O museu abre de terças à domingos, das 10 às 18h, ficando fechado de 13 às 14h.

A entrada custa 5 euros. Para chegar lá pegue o ônibus (autocarro)  718, 742, 794 ou vá de uber ou táxi. A estação de metrô mais próxima (Santa Apolónia) fica a 20 minutos de caminhada.

Oceanário de Lisboa

O Oceanário de Lisboa é aquele programa ótimo para quem viaja em família e quer agradar a criançada!

Lá você vai encontrar raias, lontras, tubarões, pinguins e muito mais! Na verdade, são mais de 8.000 espécies nadando em enormes tanques que somam 7 milhões de litros de água!

A entrada custa 19 euros e crianças pagam meia. O local abre diariamente das 10 às 20h (última entrada às 19h).

Para chegar lá basta pegar o metrô até a Estação do Oriente e andar em direção ao Parque das Nações, que fica no mesmo complexo. É uma boa oportunidade para andar também pelo Parque das Nações, que é um bairro moderno de Lisboa, tendo sido todo remodelado para abrigar a Expo Mundial de 1998.

Casa Fernando Pessoa

Se vc assim como eu adorava ler livros de Fernando Pessoa na escola (ou mesmo depois!), vale a pena visitar a Casa Fernando Pessoa, a casa em que o escritor morou nos últimos 15 anos de sua vida. O local foi convertido em museu onde além de objetos pessoais do poeta, é possível encontrar uma exposição sobre sua vida e obra.

A casa tem 3 andares, que conta com diversos cômodos como seu quarto que tem vários objetos pessoais como sua máquina de escrever.

Em outro, encontrará muitos manuscritos e poesias escritos por ele. Em outro está o único retrato para o qual posou em toda sua vida, e assim por diante…

Mas o mais legal mesmo é visitar sua biblioteca pessoal, que conta com as primeiras edições de seus livros, bem como dezenas de livros de diversos autores.

O local fica aberto de terça à domingo, de 10h às 18h (última entrada às 17h). A entrada custa 5 euros.

Para chegar lá, caso vc esteja pelas imediações do centro histórico, basta pegar o elétrico 28 e descer na R. Saraiva Carvalho. O museu estará bem perto. Como estávamos mais afastados, pegamos um uber que nos deixou na porta numa corrida de apenas 4 euros!

Bate-e-volta a partir de Lisboa

Caso sobre tempo e prefira ir para outras cidades próximas de Lisboa, Sintra e Cascais são sempre a primeira e melhor opção! E eu já escrevi sobre elas nesse post aqui.

Outro passeio que fizemos em um dia foi Évora, a capital da Região do Alentejo, que foi super tranquilo e fácil a partir de Lisboa.

E também já escrevi um post sobre Fátima, Óbidos, Nazaré e Alcobaça, 4 cidades que conhecemos em um único dia em um bate-e-volta bem redondinho!

Mesmo Coimbra é possível conhecer em um bate-e-volta de Lisboa, mas optamos por passar um dia e pernoitar lá na ida para Porto, que é justamente o tema dos próximos posts.

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