Shinjuku

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Sempre imaginei o Japão como um lugar futurístico, agitado, repleto de pessoas apressadas, mas ao mesmo tempo educadas e elegantes. Chegamos em um domingo à tarde em Tóquio, indo direto para o nosso hotel, localizado na sub-prefeitura de Shinjuku.

Shinjuku já foi de cara tudo que eu esperava de Tóquio: em menos de 10 minutos já estava me sentindo como Marty McFly saindo de sua máquina do tempo! Com arranha-céus a perder de vista, muitos telões, muitas luzes, lojas de zilhares de andares vendendo absolutamente tudo, muita tecnologia, muitos restaurantes e muita cultura-pop você se sente transportado para o futuro.

A cidade não para nunca! Essa foto abaixo foi tirada em pleno domingo à noite! Em todos os lugares há pessoas e quase tudo está sempre aberto em Shinjuku.

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Com mais de 300mil habitantes, Shinjuku tem a considerada estação de trem mais movimentada do planeta, ali passando uma multidão todos os dias. Além disso, é também considerada a região mais comercial. Não é a toa que minhas compras saíram todas ali, incluindo cosméticos como Shiseido e minha nova câmera Canon (as dicas de compras vão render um post próprio). Foi ali também que o David comprou jogos, livros e outras nerdices (que também vão ficar para outro post).

Tóquio como um todo não é uma cidade em que você pega o mapa e vai seguindo nele os pontos turísticos específicos a serem visitados. Na verdade, são bairros (sub-prefeituras) bem características entre si. Então é uma cidade para curtir o que é próprio dela, sem maiores preocupações e sair perambulando e descobrindo coisas novas e diferentes. De acordo com o David, é a Nova York oriental.

Sendo assim, Shinjuku não foge disso. É um bairro para se andar por seus imensos cruzamentos, experimentar muitos de seus pequenos restaurantes, passar pela estação de Shinjuku, entrar em algumas das mil lojas de câmeras e cosméticos, etc. Ou seja, Shinjuku reuniu o que havia de mais característico em Tóquio em um lugar só, além de ser bem no centrão da cidade. Para mim, foi a escolha certa para hospedagem.

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Embora Akihabara seja o bairro nerd por excelência, Shinjuku não fica atrás. Não bastasse a loja de departamentos Yodobashi, vendendo mil coisas do gênero, há play center da Sega, VR Zone Experience da Namco-Bandai (em que você joga em realidade virtual), lojas e lojas de jogos e uma porção de outras coisas das quais eu não entendo nada, mas que o David adora.

Uma coisa legal que fizemos foi ir ao Samurai Museum. Basicamente o museu tem um acervo de armaduras e espadas da época dos samurais. A visita é guiada em inglês, sendo normalmente de hora em hora. Nossa guia mostrou as peças contando a história das principais famílias de samurais que dominaram o Japão, protegendo contra invasões hispano-portuguesas, bem como toda a cultura samurai centrada na honra como valor máximo.

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Ao final do tour você pode colocar roupas típicas se quiser, sem pagar nada mais por isso. Obviamente, nós não perdemos tempo e quisemos ver como seríamos se fôssemos um casal japonês de outrora.

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Um fato engraçado é que o Godzilla é uma figura importante para os japoneses. Tanto que desponta nos meio de alguns prédios um Godzilla saindo. Entre o prédio de cinema que abriga esse Godzilla e o Museu do Samurai, também há um grande King Kong. Tudo ali na principal área de Shinjuku.

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Bem próximo desse cinema também tem um lugar que supostamente vende tapiocas e crepes, mas que não tem nada a ver nem com a nossa tapioca brasileira e nem com o crepe francês!

Como disse, Shinjuku não tem pontos turísticos principais, um “must see”, mas ao mesmo tempo tem tanto coisa para ver e fazer que poderíamos ficar ali por dias! Pelo menos para mim, Shinjuku abriga em um só lugar tudo que Tóquio é: um lugar futurístico, sempre movimentado, cheio de coisas diferentes e extremamente interessante para se perambular e se perder pelas ruas!

 

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