Sempre ouvimos por aí que Copenhaguen deve ser a primeira cidade das cidades nórdicas a se visitar. E foi o que fizemos. A proximidade com o restante da Europa torna o país mais acessível do que a Noruega ou a Islândia, por exemplo. Além disso, como disse no post anterior, meu sogro está morando lá, o que fez com que escolhessemos Copenhaguen como base. Além disso, também encontrei uma promoçāo com passagens baratas para lá. Entāo, partiu férias!
Primeira coisa, ir e voltar do aeroporto de Copenhagen (Kastrup) é muito fácil! Já nas esteiras para bagagem vimos que haviam as maquininhas para comprar passagens de trem. Para quem for rumo ao centro de Copenhagen basta comprar pra zona 1. Há trens a cada 20min e a Estaçāo Central já é a segunda parada.
Como ficamos cerca 4 dias em Copenhagen, excluindo-se o dia da chegada e da volta, foi possível ver tudo com a maior calma do mundo. Nāo há taaanta coisa assim para se ver lá, entāo creio que 2 dias sāo suficientes.
Já descendo na estaçāo central você consegue fazer tudo, ou quase tudo, a pé. Inclusive, ao sair da estaçāo já vai dar de cara com a prefeitura e é dos prédios mais bonitos da cidade. Além disso, o relógio da prefeitura é dos mais famosos do mundo, uma vez que levou décadas para ser acertado e dizem que apenas se atrasa em segundos a cada 300 anos aproximadamente.

O Parque Tívoli fica bem ao lado, mas deixamos para entrar nele na próxima viagem.

Andando mais um pouco pelo centro, é possível encontrar a loja da Lego. Sim, a Lego é de lá. Claro que o David fez absoluta questāo de ir lá! hahahaha

Outro ponto que visitamos foi a Igreja de Nosso Salvador. A importância dessa Igreja inusitada em espiral está em que foi construída como marco da expansāo do cristianismo do mundo. A bandeira ao alto simboliza exatamente a vitória do cristianismo sobre o paganismo viking, pois os nórdicos foram os últimos a se converterem à fé cristā.

Próximo também fica Christiania, o lugar famoso por ser uma comunidade independente da Dinamarca. É derivada de uma comunidade hippie, tendo regras próprias dentro de seus muros. A venda e uso de drogas é liberado, mas roubos sāo proibidos. Fotografar também é proibido, por isso só temos fotos da entrada e da saída.
Na boa, o lugar é bem caído e me senti um turista fazendo “safari” nas favelas do Rio de Janeiro. As pessoas vivem em casas que mais parecem barracos, vimos criança de 10 anos usando e vendendo droga, pessoas com camisas amarradas no rosto pra cobrir vendendo drogas, etc. Até entendo que ali eles sāo hippies da década de 60 que se estabeleceram ali, bem como seus filhos e netos, mas também deu pra entender porque a Dinamarca tem feito acordos para melhoria das casas e da comunidade como um todo, tentando deixar as casas mais bonitinhas pros turistas. E porque a relaçāo entre Copenhagen/Dinamarca e Christiania seja tāo polêmica. Todavia, devo dizer que o lugar é super tranquilo e em nenhum momento nos sentimos com medo de assalto ou qualquer coisa do gênero.
Enfim, nāo ficamos muito tempo por lá e logo voltamos a andar pela cidade. Foi entāo que decidimos fazer o passeio de barco, que é bem legal e pode-se ver toda a costa. A foto abaixo do Palácio foi retirada do barco inclusive.
Andamos até chegar a Nyhavn que realmente é o que há de mais típico e simpático de Copenhagen! Originalmente, era um anexo do porto de Copenhaguen e também onde viviam vários trabalhadores e pescadores. Hoje, o lugar é toda animado, cheio de restaurantes, lojas e artistas de rua.


O outro ponto característico mor é a estátua da pequena sereia! A estátua fica situada em um parque onde passamos algumas horas apenas andando por lá e curtindo o dia ensolarado. Vale dizer que o parque é uma das fortalezas em forma de estrela mais bem preservadas da Europa do Norte e ainda é terreno militar sobre a jurisdiçāo do Ministério de Defesa da Dinamarca.
Encerramos o dia passando pelo castelo Rosenborg Slot. O castelo é bonito e também tem um jardim bonito, mas nāo nos impressionou tanto assim. Talvez seja o fato de sermos aficcionados por castelos e já termos visitado muitos pela Europa. De toda forma, valeu a visita.

A cidade tem aquele ar de cidade grande e nāo achei tāo característica assim, exceto pela Nyhavn. Nāo que nāo tenha gostado da cidade, mas no meu ranking foi a que menos gostei de todas que conhecemos nessa viagem. Nāo que houvesse nada de errado. Muito pelo contrário! Ali você realmente nota como um país pode ser muito desenvolvido e rico. Mas nāo rico no sentido de ostentação e sim no sentido de que as pessoas tem uma boa qualidade de vida, um bom poder de compra e que nāo há muita diferença econômica entre as pessoas que ali vivem. Ou seja, uma sociedade de iguais (ihh! baixou a socióloga hahaha).
Por outro lado, em termos de turismo, a cidade era muito cara, muito mais que Estocolmo, por exemplo, e sem oferecer o mesmo que Estocolmo. Especialmente, depois de voltar de Estocolmo, a todo momento eu comparava as duas. Estocolmo é aquela cidade em que a vida pulsa e as pessoas sāo alegres (pelo menos as que encontramos), ao contrário de Copenhagen. E Copenhagen é aquilo: viu, está visto. Nāo tem muito mais. Mas nāo me interpretem mal, pois isso é completamente subjetivo e essa foi apenas a minha impressāo.